Publicado por Redação em Notícias Gerais - 09/12/2015

Alimentos e combustíveis pressionam o custo de vida em São Paulo

Compras saem mais caras em São Paulo

O Índice do Custo de Vida no município de São Paulo registrou alta de 1,02% entre outubro e novembro, segundo cálculo do DIEESE - Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos. Nos grupos Transporte (2,34%) e Alimentação (1,54%) foram observados os maiores aumentos, que resultaram, em conjunto, em uma contribuição de 0,80 ponto percentual (p.p.). Outros dois grupos também apresentaram elevação significativa nos preços: Saúde (0,82%) e Habitação (0,26%).

As alterações no grupo Transporte (2,34%) foram consequência das fortes altas nos preços do álcool (10,10%) e da gasolina (4,30%), que juntos respondem por praticamente um terço da taxa (1,02%), com impacto de 0,32 p.p..

A taxa da Alimentação ficou em 1,54%. O subgrupo produtos in natura e semielaborados variou 2,19%, o dos produtos da indústria alimentícia registrou taxa de 1,16% e o da alimentação fora do domicílio, 0,77%.

A desagregação dos itens que compõem o subgrupo produtos in natura e semielaborados (2,19%), incluídos nos gastos com Alimentação (1,54%), revelou o seguinte comportamento:

Raízes e tubérculos (7,87%) - todos os itens registraram alta, em especial a batata, com 15,18%;

Legumes (4,94%) - alguns produtos tiveram acréscimo nos preços, como o tomate (12,91%) e o pimentão (5,00%); para outros, foi verificada redução de valor, com destaque para o chuchu (-6,02%) e o pepino (-3,78%);

Grãos (3,18%) - foi observado aumento nos preços do arroz (3,78%) e do feijão (2,22%) e diminuição de valor nos outros grãos (-0,78%);

Frutas (3,16%) - a maioria das frutas apresentou alta, com destaque para o limão (17,49%), maracujá (12,46%), kiwi (9,83%), melão (8,06%), pêra (5,52%), maçã (4,02%) e laranja (2,69%). O recuo mais significativo ocorreu no preço da manga (-6,96%);

Hortaliças (1,74%) - com exceção da escarola (-0,58%), todas as hortaliças registraram alta, com destaque para o brócolis (7,02%) e a couve-flor (6,89%);

Carnes (1,44%) - foram verificadas elevações nos preços das carnes bovina (1,49%) e suína (0,32%);

Aves e ovos (1,24%) - tanto os preços das aves (1,40%) quanto os dos ovos (0,49%) subiram e;

Leite in natura - o produto teve aumento de 0,14%.

No subgrupo indústria da alimentação (1,16%), destacam-se as altas do açúcar (10,08%), café em pó (3,06%), dos óleos (3,04%), bolachas e biscoitos (2,46%), cerveja (1,99%), queijos (1,22%), condimentos (1,02%) e refrigerantes (0,98%). O recuo de preços mais expressivo ocorreu para os iogurtes (-4,32%). Na alimentação fora do domicílio (0,77%), o aumento se deu tanto nas refeições principais (0,95%) quanto nos lanches matinais e vespertinos (0,54%).

Na Saúde (0,82%), as taxas dos subgrupos foram 0,08% para os medicamentos e produtos farmacêuticos e 0,97%, para a assistência médica, conseqüência dos reajustes nos seguros e convênios (1,00%), exames laboratoriais (0,99%) e consultas médicas (0,90%).

Os subgrupos da Habitação (0,26%) apresentaram o seguinte comportamento: conservação do domicílio, 0,38%; locação, impostos e condomínio, 0,31%, e; operação do domicílio, 0,20%.

Fonte: Investimentos e Notícias


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