Publicado por Redação em Dental - 15/06/2012
Afinal de contas, como a odontologia está evoluíndo?
Procedimentos que antigamente eram realizados de forma mais agressiva, hoje estão sendo substituídos por técnicas modernas, com resultados muito melhores, além de pós-operatórios e recuperações mais rápidas e confortáveis.
Grandes avanços tecnológicos estão chegando para facilitar o trabalho do especialista e trazer benefícios para os pacientes. Exames como tomografias computadorizadas permitem ao dentista saber a espessura do osso, a posição da arcada dentária e a relação com estruturas da face como nervos e artérias, facilitando a escolha do tamanho e posição do implante que substituirá um dente natural, por exemplo.
Atualmente é possível examinar os dentes dos pacientes com câmeras de vídeo intra-orais, detectar cáries com aparelhos de laser e marcadores químicos ou ainda com RaioX digital. Depois de detectadas, as cáries iniciais podem ser tratadas com auxílio de lentes de aproximação microscópicas e instrumentos adequados à odontologia “micro-invasiva”, promovendo a preservação dos tecidos dentais.
O tão temido barulhinho do motor aos poucos vem sendo substituído pelos aparelhos de laser que “cortam” seletivamente o esmalte dos dentes. Substâncias químicas como um gel de papaina (enzima extraída da casca do mamão) em 30 ou 40 segundos “atacam” o dente infectado, limpando-o e permitindo rapidamente uma restauração de resina no local.
Pontas diamantadas em aparelhos de ultrassom removem somente o tecido cariado, sem necessidade do uso da anestesia. Outra técnica são os “jatos” de partículas de óxido de alumínio ultrafino, que também removem a cárie dental.
Além de todas essas técnicas já conhecidas, pesquisas recentes trouxeram ao mercado brasileiro um novo tratamento micro-invasivo para cáries iniciais e localizadas entre os dentes. Seu objetivo é preencher com uma resina os poros do esmalte dos dentes afetados pela cárie, impedindo a progressão da lesão cariosa. Com o uso da broca parte do dente saudável sempre é removido, e com essa técnica que não necessita do “motorzinho”, o paciente preserva as estruturas dentais.
Os materiais utilizados na odontologia também evoluíram. As restaurações antigas, eram feitas com amalgama (mistura de mercúrio com prata), que para ser aplicado necessitava da remoção de grande parte da estrutura sadia do dente, além de não aderir muito bem à superfície. Hoje, as resinas podem restaurar um dente cariado com pouquíssima destruição dos tecidos saudáveis, com a vantagem de ficarem aderidas aos dentes, impedindo uma nova infiltração e serem estéticas.
Além de tudo que já foi citado, mudanças de cor, forma e posicionamento dos dentes podem ser realizadas em curto espaço de tempo e com mínimo desgaste dental. As facetas de porcelana são ótimas opções para a maioria dos “defeitos”, como espaços entre os dentes e má-posição dental, corrigindo-os em apenas duas sessões de tratamento. A mais recente novidade é uma técnica conhecida como “lentes de contatos”, que são lâminas de porcelanas de espessura tão fina (0,2 mm), que se assemelham às lentes de contato usadas para correção da visão ou modificação da cor dos olhos. Essa é uma grande inovação em relação às facetas de porcelanas, porque nesse tratamento não há necessidade de desgaste do esmalte dental.
A chegada de mais técnicas minimamente invasivas facilitam o trabalho dos especialistas da área e, principalmente, possibilitam que a população cuide dessa parte tão importante do seu corpo. Não se trata apenas de um sorriso bonito. Saúde bucal faz parte de uma vida saudável e feliz.
Fonte: odontodicas