Publicado por Redação em Previdência Corporate - 29/12/2011
A Reforma da Previdência na mira do governo
Em 2011 muitos eleitores de Dilma Rousseff puderam constatar o estelionato eleitoral cometido pelo PT nas eleições de 2010. Muitos cidadãos votaram na candidata petista por acreditar que esta, ao contrário de José Serra, não iria colocar em prática um plano de austeridade com a adoção de uma política de arrocho salarial, privatizações, reformas neoliberais etc.
O ano de 2011 mostrou que esta expectativa de parte considerável da população era apenas ilusão. Dilma Rousseff colocou em marcha o maior plano de privatizações desde a era FHC, entregando os aeroportos, aprovou o projeto que abre o capital dos Correios para os especuladores imperialistas, deu continuidade a privatização dos portos, da Eletrobras, Petrobras etc. E já prepara para o início de 2012 mais um ataque aos trabalhadores.
O primeiro projeto previsto para ser votado na Câmara dos Deputados após o recesso parlamentar é o que cria o Fundo de Previdência Complementar dos Servidores Públicos Federais (Fupresp). Ou seja, a votação deverá ficar para o mês de fevereiro.
Em linhas gerais serão estabelecidas duas novas regras para a aposentadoria destes trabalhadores. A primeira diz respeito ao teto pago pela Previdência Social. O valor máximo passará a ser igual ao pago aos trabalhadores celetistas que hoje está em R$ 3,6 mil. Uma queda no valor pago aos servidores públicos federais atualmente. A segunda regra diz respeito à criação de um fundo de aposentadoria para estes trabalhadores. Todos que quiserem receber um valor maior que o teto proposto terão que necessariamente aderir ao fundo.
Desta forma, o governo pretende colocar este fundo nas mãos dos bancos, fazendo com que os trabalhadores, na prática, recorram a uma espécie de aposentadoria privada.
Neste sentido, é preciso denunciar os planos do governo do PT e mobilizar principalmente os servidores públicos federais em defesa de seus interesses.
Fonte:www.portogente.com.br|29.12.11