Publicado por Redação em Dental - 09/12/2014

A cabeça das escovas pode interferir na proliferação de bactérias


Um estudo de Houston, no Texas, EUA, afirma que a má conservação das escovas de dente e o armazenamento inapropriado podem causar transmissão e aumento de bactérias significativas. As escovas elétricas foram comparadas através do design da cabeça. A pesquisa concluiu que o material de cabeças sólidas tem menos probabilidade de contaminação de bactérias do que as de cabeças ocas.

A análise do estudo foi realizada durante três semanas. Nesse período, os participantes da pesquisa utilizaram uma escova aleatória dentre três elétricas, creme dental sem antimicrobiano e não utilizou o enxaguante bucal. As cabeças ficaram expostas por cinco microrganismos comuns: streptococcus oral e espécies de fusobacterium, e o processo de escovação foi feito duas vezes por dia. As comparações da contagem de micróbios foram observadas entre os pesquisadores e apontaram que as escovas de cabeças sólidas retiveram menor grupo de bactérias.

A distinção do design da cabeça das escovas entre sólida e oca, geralmente não é encontrada na embalagem do produto. Segundo a professora do Centro de Ciências da Saúde da Universidade do Texas, Donna Warren Morris, a melhor maneira de saber identificar o design de cabeça sólida é pela conexão com o corpo da escova de dente. Essas terão um espaço para conectar as duas partes, mas a maior parte será sólida próximo da cabeça e das cerdas.

Donna Morris afirma que alguns microrganismos podem ter ligação com doenças como câncer colateral e doenças cardiovasculares, por mais que ainda não haja nenhuma comprovação concreta de que a escolha errada da escova de dente possa causar futuros problemas de saúde pelo crescimento de bactérias no aparelho.

Fonte: www.apcd.org.br


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