Publicado por Redação em Saúde Empresarial - 02/07/2013
70% das pessoas está tomando remédio com receita médica
Quase 70% das pessoas está usando pelo menos um medicamento sob receita médica.
Mais de 50% está tomando dois medicamentos.
20% dos pacientes têm receitas para tomar cinco ou mais medicamentos.
Estes são os resultados alarmantes encontrados na população dos EUA por Jennifer Sauver e seus colegas da Clínica Mayo.
Antibióticos, antidepressivos e analgésicos opioides são os remédios mais comumente prescritos.
Loucura de quem?
"Frequentemente, quando as pessoas falam sobre as condições de saúde, elas estão falando sobre condições crônicas, como doenças cardíacas ou diabetes," comenta a Dra Jennifer. "No entanto, os antidepressivos são o segundo remédio mais receitado."
A pesquisadora sugere então que, talvez, a saúde mental seja um problema gigantesco.
Contudo, mais provavelmente, em vez de quase toda a população estar louca, é mais provável que esteja havendo um volume exagerado de prescrições nesta área, como indicado por outros estudos.
Além de tristeza e ansiedade estarem virando doenças mentais, especialistas afirmam que os psiquiatras estão ampliando a definição de doenças mentais por meio do guia DSM-5, lançado recentemente.
A terceira droga mais receitada também é preocupante - os opioides são sabidamente viciantes.
Idosos e mulheres
17% das pessoas pesquisadas estavam tomando antibióticos com receita médica, 13% estavam tomando antidepressivos e 13% tomam opioides.
Os medicamentos para controlar a pressão arterial figura em quarto lugar (11%) e as vacinas de todos os tipos ficaram em quinto (11%).
Os medicamentos têm sido receitados para homens e mulheres em todas as faixas etárias, exceto os medicamentos para hipertensão, que raramente são receitados para pessoas com menos de dos 30 anos de idade.
As mulheres recebem mais receitas de remédios do que os homens em vários grupos de medicamentos, mais especialmente os antidepressivos: quase 1 em cada 4 mulheres com idades entre 50 e 64 anos está tomando pelo menos um antidepressivo com receita médica.
Fonte: www.diariodasaude.com.br