Publicado por Redação em Gestão de Saúde - 05/05/2022

52% das mulheres que têm filhos sofrem preconceito no ambiente profissional

Levantamento realizado pela marca de benefícios ao trabalhador mostra que entre os homens as mesmas dificuldades são enfrentadas apenas por 15%
 

Uma pesquisa realizada pela Ticket, marca de benefícios da Edenred Brasil, revelou uma grande diferença entre o acolhimento que mães e pais encontram no mercado de trabalho. Segundo o levantamento, 52% das mulheres já sofreram algum tipo de preconceito no ambiente profissional por terem filhos, seja em processos seletivos e/ou em locais em que trabalharam. Já entre os homens, apenas 15% deram as mesmas respostas.

“Há uma constante luta por igualdade de gênero no mercado de trabalho, em equiparação salarial e oportunidades de crescimento profissional, e alguns aspectos deixam isso ainda mais evidente e merecem atenção por parte da área de recursos humanos. Essa diferença de tratamento que existe entre mães e pais é muito negativa para o mercado como um todo, pois pode desestimular talentos femininos e impedir o seu crescimento”, comenta José Ricardo Amaro, Diretor de Recursos Humanos da Ticket.

A pesquisa também mostrou que alguns profissionais se sentem desconfortáveis ao terem de se ausentar do trabalho para alguma atividade ou urgência envolvendo o (s) filho (s). Entre as respondentes do sexo feminino, 25% sentem que a situação pode atrapalhar seu crescimento profissional; 24% disseram que o desconforto existe, mas de forma velada no trabalho; e 51% se sentem confortáveis, pois as empresas onde atuam estimulam os colaboradores a priorizarem as urgências familiares. Já entre os homens, 54% se sentem confortáveis e 29% se incomodam quando precisam se ausentar e 17% revelaram que o desconforto não é explícito na companhia.

Ao serem questionadas se enfrentaram alguma dificuldade profissional durante o período de gestação ou logo após o nascimento do bebê, 58% disseram que não sentiram, pois atuam em uma empresa que acolhe e apoia as mulheres durante essa fase, enquanto 41% relataram problemas, pois precisavam se ausentar para consultas e isso gerava reclamações, tiveram a capacidade profissional questionada durante o período ou, até mesmo, foram demitidas após retornar da licença maternidade. “Temos observado uma evolução no comportamento das companhias, que estão deixando de avaliar as profissionais de maneira imediatista e pensam no futuro delas dentro da empresa, o quanto podem se desenvolver. Algumas respondentes revelaram, inclusive, que foram contratadas durante a gestão ou com um bebê recém-nascido”, comemora Amaro.


Fonte: Mundo RH


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