Publicado por Redação em Gestão do RH - 20/11/2020

3 maneiras de usar as características da geração millennial para otimizar o trabalho



Segundo uma pesquisa da Pew Research, até 2025, a geração Y, conhecida como millennial, será responsável por 75% da força mundial de trabalho. No entanto, apesar de avançarem em quantidade, esses profissionais têm uma má reputação para enfrentar.

Amber Aziza é fundadora e CEO da AAE Corporation, uma organização internacional dedicada a ajudar empresas a engajar forças de trabalho multigeracionais, acelerar seu crescimento e maximizar seus lucros.

Como millennial (pessoa nascida entre 1980 a 1998), e estrategista de força de trabalho, Amber já ouviu falar muito sobre negatividade quando se trata da geração Y no local de trabalho. Uma das primeiras coisas que sua equipe faz ao trabalhar com uma nova empresa é realizar algumas perguntas-chave à liderança, e uma delas é: “Quais palavras vêm à mente quando você pensa nos funcionários da geração Y?”. Rapidamente, as respostas são “preguiçosos” e “obcecados por tecnologia”.

Embora muitos enumerem qualidades que consideram prejudiciais, Amber incentiva os líderes a vê-los como superpoderes no local de trabalho a serem aproveitados.

Veja, na galeria a seguir, três dicas de como transformar as qualidades da geração millennial em uma arma secreta para sua empresa:

Inovadores, não preguiçosos

A geração millennial cresceu com muito mais ferramentas de tecnologia do que qualquer outra antes dela. Isso significa que o que os baby boomers (nascidos entre 1945 e 1964) e a geração X (nascidos entre 1965 e 1981) podem ver como preguiça a forma como os millennials trabalham. “Isso se torna sua superpotência, pois a geração Y sempre encontra a maneira mais eficiente e rápida de concluir um projeto”, observa Amber. “O processo de auditoria de 20 etapas que era usado nos últimos 30 anos, por exemplo, é simplificado para um processo mais curto de oito a dez etapas com a geração Y. O resultado será o mesmo, mas processo será mais curto e fácil”, comenta a CEO.

“A geração millennial foi criada na era do Google, que nos ensinou a encontrar a resposta para qualquer pergunta em questão de segundos. Por que tomaríamos a rota mais longa e difícil só porque é assim que sempre foi feito? O que é tido como preguiçoso é realmente inovador! Dê a essa geração projetos que são tradicionalmente complexos e complicados e permita que ajude a criar um processo mais eficiente, com redução de custos e dentro do prazo.”

Conhecedores, não obcecados por tecnologia

“Com a Covid-19, as forças de trabalho se misturaram enquanto as empresas lutavam para descobrir como fazer a transição do trabalho presencial para o remoto. E quais líderes não tiveram problemas? Aqueles que confiaram em seus millennials para o trabalho”, diz Amber.

“Este é outro exemplo de como a geração do milênio é capaz de levar uma equipe para a era moderna. A tecnologia está avançando mais rápido do que nunca e ninguém está mais preparado para integrá-la às suas operações diárias atuais das companhias do que os millennials”, aponta a CEO. “Desde a gamificação dos departamentos de treinamento até o uso de IA nos processos de recrutamento, a geração Y está alavancando sua obsessão por tecnologia e levando as empresas à frente de seus concorrentes.”

Sistema de apoio, não mimados

“Os millennials foram criados em um ambiente em que todos ganham compensação por algo feito. Esta foi a primeira geração a ser recompensada apenas por aparecer e estar presente. Infelizmente, isso se manifesta no local de trabalho com um ‘senso de direito’ ou um desejo de ser promovido apenas por aparecer para trabalhar. Mas isso pode até ser uma coisa boa”, lembra Aziza.

“Ao colaborar com a geração millennial na redefinição da cultura da empresa e dos processos de engajamento dos funcionários, você permitirá que eles levem o ‘senso de direito’ para a organização e construam um processo que faz com que todos se sintam apoiados e recompensados ​​quando eles aparecem em sua capacidade total. Eles podem preencher a lacuna para a próxima geração.”



Fonte: Forbes


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