Publicado por Redação em Notícias Gerais - 16/04/2015

Governo quer abrir capital da área de seguros da Caixa

IPO da Caixa Seguridade visa criar poupança para o banco, diz Levy

Questionado por jornalistas se haverá apetite do mercado por ações da Caixa Seguridade, no caso de uma abertura de capital, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, respondeu que vai deixar para os repórteres consultarem. Depois ponderou que deve haver apetite dos investidores. Segundo o ministro, parte dos próximos passos da abertura de capital da Caixa Seguridade será consultar "todos os parceiros".

Levy informou, na manhã desta quarta-feira, que o governo estuda abrir o capital do braço de seguros da Caixa ainda em 2015. De acordo com Levy, a atividade de seguros é muito relacionada ao nível de renda do país. "Como em tantas outras áreas, o Brasil está se transformando", afirmou. Ele disse que é preciso aproveitar o momento para que esse seja um instrumento de criação de poupança para a Caixa.

Afirmou ainda que ampliar o acesso ao mercado de seguros tem um efeito enorme sobre a qualidade de vida da população. Ele disse que o governo apoia projetos de educação financeira, já que, com o crescimento da renda do País, as pessoas precisam ser informadas para ter acesso às diferentes formas de investimento. Levy se reuniu hoje com a presidente Dilma.

Inflação

No dia em que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de março, que avançou 1,32% e levando a inflação em 12 meses para 8,13%, acima da meta, portanto, Joaquim Levy disse que o Banco Central tem se expressado com clareza em relação à importância do controle da inflação e de tomar medidas cabíveis. "O BC tem sido completo em suas explicações, o que nos dá total conforto", afirmou. O próprio Banco Central, no entanto, já admitiu, em seu último relatório de inflação, que a alta dos preços deve estourar a meta da inflação em 2015.

Superávit Primário

O ministro da Fazenda adiantou que não tem como avaliar a relação entre o superávit primário das contas do governo com o IPO da área de seguros da Caixa Econômica Federal. Ele reconheceu, no entanto, que o impacto poderá se dar pelo pagamento tributos em relação à operação. Deixou claro que receitas de privatização não entram no cálculo do superávit primário. Mas disse que há outras "repercussões" do IPO que geram superávit primário.

"Não há estimativa de impacto fiscal", disse ele, reconhecendo que a operação de abertura do BB Seguridade (do Banco do Brasil) garantiu caixa para o governo por meio da cobrança de tributos. A operação do BB Seguridade rendeu R$ 6,5 bilhões para os cofres do governo em dezembro de 2013. "Se o movimento de fazer a oferta pública revelar um valor maior do que o registrado nos livros, essa renda adicional pode ser tributada. O momento em que essa tributação vai acontecer depende do momento em que a venda for efetivada", disse Levy.

Fonte: Jornal Estado de Minas


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